Mulheres de todas as idades precisam ir frequentemente ao ginecologista; este hábito é importante para evitar doenças e ainda buscar orientações em casos de dúvidas.
Conhecer o próprio corpo é essencial para que a mulher saiba buscar ajuda e orientação médica quando preciso. As idas ao ginecologista, por exemplo, devem fazer parte da rotina feminina em todas as idades.
Se no início da vida é comum que os pediatras encaminhem as meninas ao ginecologista, a partir da adolescência a consulta ao especialista é necessária para acompanhamento, prevenção e orientação. A partir daí não tem mais desculpa, os retornos devem ser anuais ou até antes, de acordo com cada caso.
Mulher de fases
Durante a infância as meninas só precisam ir ao ginecologista caso haja uma recomendação do pediatra, que normalmente realiza acompanhamento da saúde da criança. Nessa fase, as principais queixas são corrimentos, coceiras e vermelhidão na região genital.
Já na adolescência, a médica afirma que a primeira consulta deve ser após o início da menstruação; caso não ocorra, é preciso investigar. Nesse período as dúvidas mais comuns são sobre desenvolvimento, corrimentos, espinhas, atrasos de menstruação, aumento de peso, início da vida sexual e anticoncepção.
Na vida adulta o corrimento está em primeiro lugar nas reclamações, além de dor pélvica, sangramentos irregulares, miomas e dor ou caroço nas mamas. Após a menopausa são frequentes as queixas de incontinência urinária, osteoporose e psico-cognitivas.
A rotina ginecológica deve acontecer em cada fase da vida da mulher. Os exames, em geral, são pedidos após o início da vida sexual.
Cuidados em cada etapa
• Após o início da vida sexual: os exames mais pedidos são papanicolau, captura híbrida para pesquisa de HPV, colposcopia, ultrassonografias transvaginal e de mama.
• Depois dos 40 anos: mamografia, além dos já citados.
• A partir dos 50 anos: além dos anteriores, é preciso ampliar a prevenção com densitometria óssea e exames de sangue para acompanhamento do perfil metabólico.